terça-feira, 25 de setembro de 2007

Tantos fins, re-começos, traços de esperanças espaçados no caminho, delírios de noites rasas, alegria de festas, marasmo cotidiano, catarse dos dias, metade de mim, processo do resto, decomposição derradeira, apologia à palavra, afasia mira bolando sentidos. Princípio de tudo, rituais adversos. Dor nos ombros, costas largas, peito de remador. Homens e mulher no instante do beijo, língua insatisfeito percorrendo detalhes do outro rabiscados em nós.

Toques de celular, rascunhos em celulose, respiração ofegante, olhos que se deitam, dias claros trabalham aqui. Retrocessos onde re-invento um tempo novo.
Outra malícia, alegria estampada na cara, velha roupa colorida.
Brasília re-partida, lados que se opõem, esbarroes que se espreitam, Rio, delírios e afins.

Dígito de dedos rápidos, agonia de mente inquieta, ventila dor e o vento liberto lá fora. Fora isso, dês-complico apagando lembranças mortas.
Prima Vera, flores de plásticos, flores de fato, flores... Apenas elas.

Amores em vão, amores em si.
Mas os corações vagabundos, ainda vagam nas ruas da cidade e numa pausa o instante perde-se sem muitas palavras.

Ando tão a flor da pele que floreio pelos cantos.

:: eliz ::

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