O “maltrapilho” descansa na grama amassada, enquanto a avenida W3, passa no descompasso dos carros que circulam em finais de semana.
Um ciclista sem camisa movimenta o pedal de uma outra magrela e as meninas na rua demonstram passos lentos sobre a margem da parada, que me outras cidades é ponto de ônibus. Por aqui, ponto de desnudas putas, de pernas descompassadas nos olhos afoitos dos meninos sem rumo. Sol escaldando a juventude dos ombros, porque as velhas caixas amarelas dos Correios ainda aguardam paciente, mensagem de um tempo alheio.
Enquanto o menino mineiro de Itabira do Mato de Dentro, envelhece cansado de guerra, na margem da praia de copas infindas, levando palavras para outra banda do mundo de lá.
Calorosamente as axilas transpiram sensações evasivas, quando levemente as leis da gravidade, cobram no esforço físico e mais disposição nas calçadas.
“Hoje é domingo, pé de cachimbo”.
Outro asfalto saliente colide com passos alheios. “Cores, raça, castas, crenças. Riquezas são diferentes”. E as crianças não dão a mínima importância a tudo isso. Preferem escalar troncos de árvores, ou arriscam chutes nas páginas do texto.
Duplicidade de formas, cabelo de doido, retrato estampado na parede da casa.
Reticências, indecências, paradeiro de tudo que passa. Ainda assim. “É proibido animais no jardim”, e as copas de árvores abertas, ainda transmitem idéias de proteção, protelando todo o resto.
Um casal, voltando das compras conversam harmoniosamente sobre o dia, mas os mendigos, bêbados, tortos e loucos, arriscam batucados no pandeiro, dando vida ao contexto das coisas: “o ladrão foi lá em casa, quase morreu do coração”.
Melodia despudorada...
Outro ato, e o silêncio. Asas de ruas desertas.
Um texto novo sobre um mundo caduco, ou, um mundo caduco sobre um texto novo?
Sentença de pensamentos furtivos...
Ainda é a secura desse ar e o cheiro das matas queimadas que incomoda. E o que enfeita, é a bicicleta de um sujeito sem nome, equipado com o rádio, entupida de sacos de latinhas de cervejas, trabalhando pela sobrevivência, sobre um sol malvado do meio do dia.
Um ciclista sem camisa movimenta o pedal de uma outra magrela e as meninas na rua demonstram passos lentos sobre a margem da parada, que me outras cidades é ponto de ônibus. Por aqui, ponto de desnudas putas, de pernas descompassadas nos olhos afoitos dos meninos sem rumo. Sol escaldando a juventude dos ombros, porque as velhas caixas amarelas dos Correios ainda aguardam paciente, mensagem de um tempo alheio.
Enquanto o menino mineiro de Itabira do Mato de Dentro, envelhece cansado de guerra, na margem da praia de copas infindas, levando palavras para outra banda do mundo de lá.
Calorosamente as axilas transpiram sensações evasivas, quando levemente as leis da gravidade, cobram no esforço físico e mais disposição nas calçadas.
“Hoje é domingo, pé de cachimbo”.
Outro asfalto saliente colide com passos alheios. “Cores, raça, castas, crenças. Riquezas são diferentes”. E as crianças não dão a mínima importância a tudo isso. Preferem escalar troncos de árvores, ou arriscam chutes nas páginas do texto.
Duplicidade de formas, cabelo de doido, retrato estampado na parede da casa.
Reticências, indecências, paradeiro de tudo que passa. Ainda assim. “É proibido animais no jardim”, e as copas de árvores abertas, ainda transmitem idéias de proteção, protelando todo o resto.
Um casal, voltando das compras conversam harmoniosamente sobre o dia, mas os mendigos, bêbados, tortos e loucos, arriscam batucados no pandeiro, dando vida ao contexto das coisas: “o ladrão foi lá em casa, quase morreu do coração”.
Melodia despudorada...
Outro ato, e o silêncio. Asas de ruas desertas.
Um texto novo sobre um mundo caduco, ou, um mundo caduco sobre um texto novo?
Sentença de pensamentos furtivos...
Ainda é a secura desse ar e o cheiro das matas queimadas que incomoda. E o que enfeita, é a bicicleta de um sujeito sem nome, equipado com o rádio, entupida de sacos de latinhas de cervejas, trabalhando pela sobrevivência, sobre um sol malvado do meio do dia.
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