quinta-feira, 5 de julho de 2012





Salve, salve!

Que paixão é essa colorida em branco e preto?
Que fidelidade é essa da nação intensa?
Meu, que timão é esse, apadrinhado por São Jorge? O fato é que sempre soube dessa emoção genuína, e até cheguei a me questionar se seria possível nascer em SP e não se tornar Corintiano.
Um time de futebol só se torna inteiro pela alma de sua torcida, e neste caso, sobre alma.
Assistindo a final da Libertadores da América, fiquei arrepiada com o poder que emana dessa torcida maluca. Coisa linda de se vê!

O meu coração que não é Corintiano se inflama dessa emoção nacionalmente brasileira.
Qual o tamanho da distância que separa uma equipe de um sonho?
Qual o preço que se paga para alcançar esse sonho?
E a medida dos sonhos, cabe em quantos quilômetros?

Tenho o mapa da América Latina tatuado nas costas, e hoje, ele é Corintiano, porque o Brasil é o Coríntias, doa a quem doer! Torçam os narizes seus adversários, mas é Brasil em branco e preto, Brasil dos “mano”, Brasil das periferias, do transporte público lotado, do trabalho árduo e do troco pequeno.
Hoje sou Coríntias porque também sou do nó na garganta, porque não me cabe frescura, porque sei o valor do dia a dia, em especial, desta quarta-feira, dia 4 de julho de 2012, dia em que o Coríntias se tornou o campeão, invicto da América. 

Agora, prazer mesmo é ver a Argentina voltando sem a taça para casa.



elizpessoa

Um comentário:

franklinsa disse...

"Brasil dos “mano”, Brasil das periferias, do transporte público lotado, do trabalho árduo e do troco pequeno."


Temos que nos orgulhar disso? Francamente.