(Fonte/foto: Google Imagens)
Quando soube que o
coração é o primeiro órgão a se formar na gente, fiquei um tanto quanto intrigada...
Esse músculo responsável por bombear o sangue e distribuí-lo a todas outras partes
do nosso sistema animal é de tamanha importância na vida de cada um de nós. Ainda assim e estranhamente, tenho percebido pessoas novas falecendo por
o sobrecarregarem. Jovens infartados aos 27, 31 anos, deixando parte importante
de suas existências por transportar carga demais nesse músculo vigoroso.
Daí vem outra ideia entre os abismos de peito e as malícias da carne, ele, o coração, segue
seu destino dando vida a vida, semeando histórias, conflitando posições e se
entregando a causas anteriormente não pensadas. Algumas até justas.
O fato é que ele é perceptivo, atento, de olhos abertos, cuidadoso com os outros, chacra sintonizando
em ondas positive vibration,
experimentando um pouca da Física, compreendo pessoas e aceitando-as.
Mas agora ele sente!
Experimenta o outro e só assim consegue baixar guarda sem julgamentos, sem
formular conceito antes que eles se formem sozinhos.
Esse coração não tem
nada de vagabundo, é sagrado, inteiro e completamente desfragmentado nas
pessoas que o fortalecem: amigos, família, natureza e animais. Nessa nova onda,
abre espaço por entre caminhos silenciosos e caminho cauteloso, porque a razão solicita
entendimento prático e amável e porque também se pensa quando nele se encontra.
Cérebro e coração ou coração e cérebro. Dois órgãos que são
parte de uma coisa só, cósmica, integral e divisível. Complexos como a vida e
simples como ela.
Quando àquele Cristo hippie
nos disse: “deixai vir a mim as criancinhas e não as
impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas”, ali era o coração imaculado novamente, sem
mágoas, nem amarras, cheios de toda existência pela frente.
Agora o resto é alma, e alma a gente expande.
elizpessoa
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