Salve, salve!
Que paixão é essa
colorida em branco e preto?
Que fidelidade é essa
da nação intensa?
Meu, que timão é esse,
apadrinhado por São Jorge? O fato é que sempre soube dessa emoção genuína, e
até cheguei a me questionar se seria possível nascer em SP e não se tornar Corintiano.
Um time de futebol só
se torna inteiro pela alma de sua torcida, e neste caso, sobre alma.
Assistindo a final da
Libertadores da América, fiquei arrepiada com o poder que emana dessa torcida
maluca. Coisa linda de se vê!
O meu coração que não é
Corintiano se inflama dessa emoção nacionalmente brasileira.
Qual o tamanho da
distância que separa uma equipe de um sonho?
Qual o preço que se
paga para alcançar esse sonho?
E a medida dos sonhos,
cabe em quantos quilômetros?
Tenho o mapa da América
Latina tatuado nas costas, e hoje, ele é Corintiano, porque o Brasil é o Coríntias,
doa a quem doer! Torçam os narizes seus adversários, mas é Brasil em branco e
preto, Brasil dos “mano”, Brasil das periferias, do transporte público lotado,
do trabalho árduo e do troco pequeno.
Hoje sou Coríntias
porque também sou do nó na garganta, porque não me cabe frescura, porque sei o
valor do dia a dia, em especial, desta quarta-feira, dia 4 de julho de 2012,
dia em que o Coríntias se tornou o campeão, invicto da América.
Agora, prazer mesmo é ver a Argentina voltando sem a
taça para casa.
elizpessoa
Um comentário:
"Brasil dos “mano”, Brasil das periferias, do transporte público lotado, do trabalho árduo e do troco pequeno."
Temos que nos orgulhar disso? Francamente.
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