foto: eliz pessoa
Enquanto os caras ao lado, fumam seus baseados, exalando a essência nos ares do sol, que preparasse para poer no Arpoador, alguns namorados apertam-se em abraços sensuais, provocando fragmentos de alguma sensação furtiva. E lá embaixo, as ondas do outono, entregam-se sobre as pedras, provocando barulho no Atlântico. Os meninos do Rio olham curiosos os atos da escrita, e nem sequer percebem que já fazem parte do desenvolver das palavras contidas nela.
Uma nova tragada, traria lembranças entorpecidas, mas ainda prefiro desconhecer o caminho.
Uma linda garota do mar empresta suas formas as curvas das ondas cristalinas. Mergulha sua prancha, furando-as.
Como pássaros, nos esprememos em busca de um lugar na pedra, para receber os últimos raios de sol de domingo no Rio. Reboliço de idéias...
“Pra caralho alguém diz ter melhorado”.
Tomara...
Alguns rituais vêm dando ênfase ao texto jogado ao mar. Quando a caneta colori de tinta, linhas seguras.
O que antes era bonito, agora não passa de ridículo e sorrir de tudo isso, não é bem um remédio, mas desmistifica o caminho anteriormente percorrido.
Talvez tanta poesia, canse mesmo...
Malandragem, palavra preterida para ativar outros pertences. E eu não pertenço a tantos “nadas”.
Como surfistas que espreitam sua hora sobre as ondas, eu também aguardo a minha. Outras ondas e marés. Mares de mim.
Os raios de sol já não miram o Vidigal. Lá, a sombra já faz morada.
Uma nova tragada, traria lembranças entorpecidas, mas ainda prefiro desconhecer o caminho.
Uma linda garota do mar empresta suas formas as curvas das ondas cristalinas. Mergulha sua prancha, furando-as.
Como pássaros, nos esprememos em busca de um lugar na pedra, para receber os últimos raios de sol de domingo no Rio. Reboliço de idéias...
“Pra caralho alguém diz ter melhorado”.
Tomara...
Alguns rituais vêm dando ênfase ao texto jogado ao mar. Quando a caneta colori de tinta, linhas seguras.
O que antes era bonito, agora não passa de ridículo e sorrir de tudo isso, não é bem um remédio, mas desmistifica o caminho anteriormente percorrido.
Talvez tanta poesia, canse mesmo...
Malandragem, palavra preterida para ativar outros pertences. E eu não pertenço a tantos “nadas”.
Como surfistas que espreitam sua hora sobre as ondas, eu também aguardo a minha. Outras ondas e marés. Mares de mim.
Os raios de sol já não miram o Vidigal. Lá, a sombra já faz morada.
Rarefeito, raridade, rara essência.
Raramente estamos assim.
: : eliz : :
Raramente estamos assim.
: : eliz : :
4 comentários:
Essa sua "fase carioca" tem produzido belos textos, mocinha =)
Por sinal, li numa só tragada o "Carnaval no fogo", do Ruy Castro e fiquei louco pra chegar no Rio. Livro lindo!
Beijos
encantos ao a-mar...
o arpoador é pura poesia.
beijos.
Me fez lembrar uma praia, um blog..
E j� indiquei!!!
http://surfepensado.blogspot.com/
� muito bom saber que o rio continua inspirador.
Seja onde for...
Do Leme ao Arpoador...
� muito bom ver que o Rio continua inspirador
Seja onde for, do Leme ao Arpoador...
Me fez lembrar de um blog
http://surfepensado.blogspot.com/
E j� indiquei o seu!
Valeu!!!
Postar um comentário