
Soa a sirene, quando alguém grita: “só pega no empurrão!” E lá segue o caminho até os braços e abraços no Cristo Redentor, rendido por nossa emoção.
Hotel das Paineiras onde se hospedava a seleção brasileira de 50, em plena floresta da Tijuca reflorestada, há tempos desmatada para plantio de café e resgatada por mãos de seis escravos. E lá vindo: “eu sou o samba, a voz do morro sou eu mesmo sim senhor, quero mostrar ao mundo que tenho valor. Eu sou o rei dos terreiros. Eu sou o samba, sou natural daqui do Rio de Janeiro, sou eu quem levo a alegria, pros corações brasileiros.” Quando me pedem pra vir sambar. Intimido-me com convite, depois perco a vergonha, ergo a cabeça e sambo minha emoção sincronizada com o momento. Brasileiríssima rebolo, não como quadril, mas com alma expressada num corpo magro e um sorriso largo, mostrando até o último dente.
Vasto orgulho de ser brasileira e a música devastando a emoção da viagem, dando maravilhas aos olhos afoitos, em plena curva do: Oh!!! Que coisa mais linda, mais cheia de graça, lá embaixo, Ipanema, exibi-se sem pedir passagem e passa com o encantamento do artista.Mas minha alma também canta, quando vejo o Rio de Janeiro.São Sebastião abençoe essa verdade.
Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara... E muitos Tom (s) para um só momento.
: : eliz : :
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