Porque escrevo para tornar o mundo menos importante, mais próximo daqui.
Dos dias, das ruas, de tantos olhos sobre as mesmas coisas fantasiadas por nós.
E assim sigo galgando outras arbitrariedades, desmistificando alguns juízos.
Escrevo para ficar mais próxima de mim e para me negar no dia seguinte, como se nada daquilo mais fosse verdade, ou ao menos, houvesse existido em essência.
Talvez por não saber fazer outra coisa (ainda) escrevo, e teço-me num terço cheio de poesias e cansaços das melodias impregnadas por elas. Por isso me perco e rendo-me em cada palavra. Depois descanso a língua cansada de tantos contos e tantas metades desfeitas. E fico só, namorando palavras adormecidas em outras cidades, reescritas por outros punhos serrados em mim.
Pulsando como o relógio nos dias, arrisco rabiscos, e olho torto a grafia de minha personalidade desmascarada por elas. Porque nem sempre me aceito.
E assim sigo galgando outras arbitrariedades, desmistificando alguns juízos.
Escrevo para ficar mais próxima de mim e para me negar no dia seguinte, como se nada daquilo mais fosse verdade, ou ao menos, houvesse existido em essência.
Talvez por não saber fazer outra coisa (ainda) escrevo, e teço-me num terço cheio de poesias e cansaços das melodias impregnadas por elas. Por isso me perco e rendo-me em cada palavra. Depois descanso a língua cansada de tantos contos e tantas metades desfeitas. E fico só, namorando palavras adormecidas em outras cidades, reescritas por outros punhos serrados em mim.
Pulsando como o relógio nos dias, arrisco rabiscos, e olho torto a grafia de minha personalidade desmascarada por elas. Porque nem sempre me aceito.
Depois acredito em outras possibilidades, novos rascunhos, cadernos de caligrafia, para arredondar e domar a letra, e tento enfeitiçar os olhos que deslizam sobre as formas disformes. Permito que elas se se encostem aos cadernos destinados a outros estudos, ignorados por mim.
Humanamente, amo as palavras e trago-as pra dentro, escrevendo livros amontoados em minha imaginação, vasculhada de tantos pertences alheios, poetas sentidos nos lidos de minha leitura.
E me deixo penetrar, eternizo noites de amor, cumplicidades esquecidas nos corpo alheio e revividas aqui, como saudades, saudando lembranças pintadas por letras coloridas.
Porque me desconheço sem elas, como o vício de substâncias entorpecidas, roubando e resgatando sensações infindas...
Humanamente, amo as palavras e trago-as pra dentro, escrevendo livros amontoados em minha imaginação, vasculhada de tantos pertences alheios, poetas sentidos nos lidos de minha leitura.
E me deixo penetrar, eternizo noites de amor, cumplicidades esquecidas nos corpo alheio e revividas aqui, como saudades, saudando lembranças pintadas por letras coloridas.
Porque me desconheço sem elas, como o vício de substâncias entorpecidas, roubando e resgatando sensações infindas...
E dependo da manifestação delas em mim.
Quase uma entidade, em segrego espalhado na vastidão de devaneios e na arte de senti-las inteiras nos pedaços de mim.
Quase uma entidade, em segrego espalhado na vastidão de devaneios e na arte de senti-las inteiras nos pedaços de mim.
: : eliz : :
Um comentário:
Oi!! Na verdade nao ando escrevendo em lugar nenhum...Mas ler textos como o seu e o da Marla já me inspiram muito: para a vida!!
Beijinhos
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