quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sobre cigarras escandalosas agarradas as árvores de um lugar qualquer


                                                            (Fonte: Google Imagens)


Você bem sabe que o processo tai. As mudanças já chegaram e o futuro, quem diria, é o presente.
E que presente o tempo nós dá em existirmos aqui?
Quais sementes nesta terra, não mais santa, germinam inteiras e sozinhas?

Esses diálogos trocados que rasgam um pouco daqueles que se atrevem no outro, pelo outro.
Pensei outro dia, nas diversas e aumentadas sensações que caberiam na experiência entorpecida dos sentidos... logo imaginei os muitos sons de uma orquestra sinfônica percussiva na nuca.
Só sei sentir música por ali.

Nesses novos tempos surpeendo-me com essas inquietações, e eu só quero sossego.
Tempos sem fronteiras e altamente limitado. Quais barreiras ainda se impõe sobre a gente, ao redor do mundo que nos circunda?

Tempo de homens vazios, de desordens generalizados e de longas aulas enfadadas.

Eu que só aprendi olhando pra fora, me exercitando nos outros, falando pelos cutuvelos para tentar calar alguma voz indecente habitada aqui.

Tempo de corais onde cantam cigarras escandalosas à procura de um só e singular SILÊNCIO.


eliz pessoa

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