terça-feira, 28 de maio de 2013

Fim da Malandragem


                                                                        (Foto de Andy Prokh)


E se for poesia o que sobra na gente?

É preciso extraí-la da língua e da carne.

Arrancá-la à força do cotidiano, do apego e do afago.

Se for ela essa coisa inteiriça: sutil mente.

E ser for esse sereno da noite indicando o fim da malandragem?



elizpessoa

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