quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Kiss From a Rose


                                                                  (Vídeo: Youtube)

Dois sujeitos e um predicado encontram-se no meio da rua e sintonizam nas ondas da rádio da imaginação. Movimentam a música estralando os dedos. Brincam com as vozes resgatando memórias musicais através da rádio mais ouvida nos consultórios médicos das cidades. Idades perdidas...

Três sujeitos cantam em Inglês, desafiam os ouvidos não adestrados. A canção Kiss from a rose:

Baby,
I compare you to a kiss from a rose on the grey.
Ooh,
The more I get of you,
Stranger it feels, yeah.
And now that your rose is in bloom.
A light hits the gloom on the grey.

Com renovadas imperfeições, arriscam mais alegria e novos timbres. Fazem caras e bocas numa única e esquecida canção. Cantores no pretérito perfeito da palavra.

Três sujeitos, um predicado e um artigo definido feminino.

Quantas sensações cabem num único sentido?

Quantas memórias vestem uma canção?
Quantos sentimentos encolhidos são acolhidos naquela estação?
Quantas antenas têm o mundo? E esse mundo guardando na gente?

Três sujeitos. Um sem jeito no meio da rua sintonizam numa Antena, daquelas do tipo 1.


elizpessoa

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