terça-feira, 27 de setembro de 2011
Já posso ouvir ao longe o primeiro cantarolar dos pássaros anunciando a manhã, enquanto um gato estala nos dentes um caroço ressecado de ração. Minhas pálpebras ainda não despertaram completamente, quando busco em mim os sons de novo dia.
Penso em você sem nunca ter lhe experimentado, e quando estive em suas ruas, as oportunidades valiam ouro não extraído do lugar. Não trocamos salivas nem suores e ainda assim, sua idéia abre caminho para o uso de um a licença poética.
A cidade após longo período de estiagem, agora se alegra com a chegada da primeira chuva e a natureza compreende esse sentimento por inteiro. Uma forma de silêncio cabe em cada andamento dessas palavras e os sinais deste dia tornam-se responsáveis por um novo pleonasmo.
Descansada procuro por folhas vazias para tirar de mim esse pensar sobre as coisas vagas, como quem tenta livrar-se de um ritmo em seu compasso. No contra tempo das percepções amanhecidas, a existência interage comigo integralmente e nem pede passagem em meus pensamentos, encontrando nas palavras fresquinhas como pães da manhã após o forno, sentido para o despertar inteiro para um felino que exige mais que um pouco de minha atenção.
Manhã de terça-feira, primeira e última de tantas novidades.
eliz pessoa
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