Foto: Internet
É o cheiro da pele na pele, outros absurdos.
Dedos escorregando os fios de cabelos,
Malícia revelando rabiscos e desejos.
Devassas palavras ejaculadas no ouvido...
Corpo nu auge da noite,
Sabores experimentando segredos,
Pêlos e pernas entrelaçadas,
Sensações desvairadas,
Olhares invasores,
Afã de desejo
Umidade latejando sentidos...
Mãos desavergonhadas e sons de Zeca Baleiro:
“feliz ao lado desse bom divã”
Horas no outro, saliva de sêmen, sabores apimentados em nós.
Oráculo de prazeres: sangue, suor e palavra.
Língua no seio lambido... Por entre pernas, corpo no corpo.
Atmosfera escancarada, vento da noite encontrado em nós.
E o mundo adormece, onde o corpo se encontra.
Mas fica mais um pouco, antes que o dia amanheça?
:: eliz ::
Um comentário:
Enquanto lia vc, tocava aqui "Cinema Paradiso", relação direta? Nanhuma. Mas que tuas palavras estavam dançando juntas com a música, ah, isso sim, acontecia.
Adorei!
Beijão!
Cabeça.
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