(Imagem Google)
Em meio ao turbilhão de acontecimentos
que se deram nas últimas semanas no Brasil, uma pergunta me veio à cabeça: para
onde estamos caminhando? Acredito que não dá, de fato, para mensurar o destino.
O que cabe é essa mudança de atitude de quase um continente inteiro - revolução
virtual. Tem sido fácil sentar para almoçar num restaurante qualquer e escutar
pessoas conversando sobre o assunto, expondo seu ponto de vista. Um ar de
cidadania tem tomado força nos ventos das cidades. É como se de uma hora a
outra, assumíssemos nosso papel de indivíduos políticos que somos. Passamos muito
tempo de nossas vidas, negando esse exercício, nos escondendo por trás de
desculpas, do tipo: Política era coisa para político. Agora, cá estamos todos nós,
questionando pec’s, leis, resoluções, etc. Assistimos atentos ao pronunciamento
da Presidenta do país, um tanto desconfiados, tentando descobrir em seu olhar algum
argumento honesto, em seu discurso alguma firmeza, ou quem sabe, uma sinceridade
implícita. E neste aspecto cada um enxerga como quiser.
O fato é que o país fez História em meio ao nó na garganta de muitos de nós, alguns vândalos oportunistas
aproveitaram para saquear lojas, roubar, quebrar e se expressarem de sua maneira. E por mais que a gente não concorde, não aceite, temos também a
consciência de que cada um tem temperamento diferenciado. De fato essas pessoas
não representam a grande maioria, mas não deixam de incorporar à ira que também
esteve em cada um de nós de alguma forma.
Agora é o momento de respirarmos
fundo, de ficarmos atentos, vigiando para que não façam do manifesto do povo
uma arma contra o próprio povo. Atentos às mudanças da mídia no tratamento do
assunto. Atentos para não nos tornarmos boi de boiada. Cuidando para que partidos
não tomem partido, bandeiras não sejam levantadas em vão, porque nossa causa só
carrega a maior delas, a bandeira do Brasil.
“Um passo à frente e você já não está mais no mesmo lugar.”
elizpessoa
*Chico Science e Não Zumbi
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