Ainda tratam a gente com abuso e poder.
Autoridade desmedia e jamais respeitada.
Que povo é esse que grita por um canto novo?
Que povo é esse que é meu, seu, que não é nada?
Brasil seu tempo é presente, na curva estreita de
uma estrada fechada.
Tão rápido nossos olhos assistem apreensivos.
Corações ardidos, sentimentos confusos, análise
sintática das coisas gastas.
Pra onde corremos com tanta precisão?
Assisto no susto, um salto sobre a imperfeição
cravada no homem, no texto, na carne.
Acordamos numa manhã desperta, atenta pra fora. Saiamos
às ruas, deixamos a casa.
E agora, é proibido proibir tanta vontade!
elizpessoa
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