terça-feira, 25 de junho de 2013

Ainda tratam a gente com abuso e poder.

Autoridade desmedia e jamais respeitada.

Que povo é esse que grita por um canto novo?

Que povo é esse que é meu, seu, que não é nada?

Brasil seu tempo é presente, na curva estreita de uma estrada fechada.

Tão rápido nossos olhos assistem apreensivos.

Corações ardidos, sentimentos confusos, análise sintática das coisas gastas.

Pra onde corremos com tanta precisão?

Assisto no susto, um salto sobre a imperfeição cravada no homem, no texto, na carne.

Acordamos numa manhã desperta, atenta pra fora. Saiamos às ruas, deixamos a casa.

E agora, é proibido proibir tanta vontade!


elizpessoa

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