terça-feira, 25 de junho de 2013

Proibido Zona de Conforto!



Saímos de nossa zona de conforto. É certo que um conforto um tanto quanto desconfortável. E o exemplo vem dos serviços básicos e blá, blá, blá. Se há uma culpa, esta não cabe somente ao Governo em questão, é algo que se repete de eleição a eleição. Mas com tanta constância nessa rotina letárgica do sistema corrosivo/corrompível, o cidadão foi se cansando, ao ponto de não mais aguentar esse relacionamento entre governantes e governados. Em meio ao caos, o trabalhador foi se deteriorando, vendo sua mão-de-obra cada vez mais calejada e seus sonhos apagados. Quase doente e tomando a mesma medicação de anos, pensou que o problema poderia ser solucionado com a mudança de remédio. Resolveu tomar uma dose alta de atitude, e o ânimo adormecido nos últimos tempos, revigorou-se num grito claro de esperança. Pouco a pouco uma espécie de epidemia, foi tomando conta de outras pessoas – paciente do Estado. Foi quando uma impaciência generalizada tomou contas das ruas, discursos, ações e conversas fiadas. E o assunto agora tratado, assustou os governantes, que sem jeito, perderam a compostura e a fala, buscando soluções indissolúveis para acalmar o problema – agora denominado: animo popular.

O povo inflamado experimentou um gosto de autoestima, peito erguido, palavras firmes, cartazes motivados, multidões, rebeliões e muita vontade em modificar trajetórias, construir novos dias. Quem sabe até, voltar a sonhar com o futuro brilhante. Contribuir com seu legado, caminhos melhores. E neste estado de não se sentir pequeno, um GIGANTE como dizem por aí, formou-se do singular ao plural, do indivíduo ao coletivo. Uma voz, entoado ao longe, que de tanto gritar, fomos ouvidos. Não pelo o Estado, nem pela mídia. Ouvidos por nós mesmos nos convocamos para exercermos o poder que emanamos quando não aguentamos mais nos enxergarmos no espelho do mesmo jeito.

Eis o tempo de inquieta(ações) pulverizadas.



elizpessoa 

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