(Foto: Google Imagens)
A cidade parece a mesma. É a mesma! Ainda que as
cores se apresentem diferentes a cada dia.
O que repete anestesia o olhar e o sentimento.
O que se dá, da dentro da gente e passa.
Fora, tudo se mostra por partes e alguma coisa
continua oculta pelas sombras que exibem árvores nubladas no chão.
De lado de cá, nossas sombras nos perseguem enquanto
é dia.
E a noite todas as sombras são pardas. Os gatos
também, as putas também, a gente também.
As sombras nos impede de ver as pessoas e oculta defeitos e imperfeições.
De dia, tudo é claro e modesto. Tudo é simples e
imperfeito. Tudo vige à revelia de um instante vago entre o que sinto e o que
vejo.
Só de dia.
elizpessoa
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