(Vídeo: Youtube)
Dois sujeitos e um predicado encontram-se no meio da
rua e sintonizam nas ondas da rádio da imaginação. Movimentam a música estralando
os dedos. Brincam com as vozes resgatando memórias musicais através da rádio
mais ouvida nos consultórios médicos das cidades. Idades perdidas...
Três sujeitos cantam em Inglês, desafiam os ouvidos
não adestrados. A canção Kiss from a rose:
“Baby,
I compare you to a kiss from a rose
on the grey.
Ooh,
The more I get of you,
Stranger it feels, yeah.
And now that your rose is in bloom.
A light hits the gloom on the grey.
Ooh,
The more I get of you,
Stranger it feels, yeah.
And now that your rose is in bloom.
A light hits the gloom on the grey.
Com renovadas imperfeições, arriscam
mais alegria e novos timbres. Fazem caras e bocas numa única e esquecida
canção. Cantores no pretérito perfeito da palavra.
Três sujeitos, um predicado e um
artigo definido feminino.
Quantas sensações cabem num único
sentido?
Quantas memórias vestem uma canção?
Quantos sentimentos encolhidos são
acolhidos naquela estação?
Quantas antenas têm o mundo? E esse
mundo guardando na gente?
Três sujeitos. Um sem jeito no meio da rua
sintonizam numa Antena, daquelas do tipo 1.
elizpessoa