Eu me gastei e descamei como os troncos das árvores, em pleno outono.
Consumida, fiz-me forte, quando assim me descobri.
De bastas e supus dar conta dessa onipotência.
Cansei-me no caminho... No, mas e desmanchei-me supondo que podia.
Abusei das palavras, depois as esvaziei em mim.
Eu esqueci-me tentando um gesto novo.
E envelheci nos gestos velhos.
Reconstrui-me do nada, sem memória ou palavras.
E passei, como uma vontade que não cala.
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