sábado, 4 de dezembro de 2010

Nem sempre


(Foto: Álvaro Dias)

Linhas e marcas, detalhes não resumidos apenas no físico, formas do tempo no tempo da gente e outras possibilidades para além do que não vemos. Buscamos nos contar, até quando nos escondemos em nós. Tudo é expressão, vontade, vida dilacerada, necessidade humana de dizer ao mundo ao que viemos, ainda que não saibamos compreender nossos porquês Ainda quando há silêncio e hiatos nas curvas da alma, nos revelamos no absurdo da gente.

Não escapamos da sina, historiada por nós.

Como livros passageiros, experimentamos nossas vidas, reformulando sensações, arriscamos o controle sobre o incontrolável, desmistificamos o ato seguinte, quando concordamos que não somos os donos da razão, como supúnhamos um dia.
Viver para muitos, não passa de sobrevivência, e tem gente que nem assim perde o tesão pela coisa, e nem sempre dá para ser a diferença em meio a tantas desigualdades, mas agindo, movemos o mundo, ainda que pelo estreito renovado das coisas.

O resto é atropelo.

eliz pessoa

Um comentário:

Bianca Garcia disse...

"Viver para muitos, não passa de sobrevivência, e tem gente que nem assim perde o tesão pela coisa...", isso foi realmente foda. Adorei o texto!

Beijos, beijos!

8D