terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tantas coisas



Eu procurei fazer uma nova frase pra melhorar o contexto das coisas. Em em meio a tribulação dos últimos tempos, certa ância de re-começos vieram me sondando como quem busca algo em torno da própria imaginação.

Levemente as mudanças de humor nos dias, chegaram dando ritmo a passagem das horas e a inconstância pertinente do existir. Atirando em ares de escuridão, alguma força deveria emanar das entranhas camufladas na gente. E por aqui, uma vontade de descobrir algo novo que despertasse um pouco de sensibilidade e muito de alegria, que tão bem sempre me cercou de dentro pra fora, que me estranhei procurando-a de cá, do lado externo de minha convivência.

Por todas essas mudanças de etinerários e novas perpectivas nas atitudes miúdas, certo gigante despertou numa moça, aparentemente frágil. E agora me questiono se ela seria capaz de traspor o obstáculo deixado entre nós, ou ainda, a curva indescente de tantas palavras fadadas pelo desassossego.

Felizmente não me esqueçi de nada, nem das coisas que nos rondavam, nem da angústia derradeira, nem do medo do amanhã amanhecendo entre tantas verdades. Não me esqueci do cheiro do café lá na cozinha, nem dos sonhos, nem de qualquer detalhe que coubesse em muitas memórias daqueles momentos. E agora sou a procura de mim mesma, do que me cabe tão completamente com uma peça que se encaixa num quebra-cabeças.

Este é o meu maior presente... os detalhes de instante, ainda que estranho e disforme, repleto de perguntas sem repostas, sem amarras, sem por cento aqui, no instante de silêncio quietinho em todos nós.

eliz pessoa

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