sábado, 1 de março de 2008

Benazi

(Foto por: Renato Santos)

Um gole de H2O descendo pelos canos da garganta cantadas, enquanto um pensamento faz cócegas em imagens de Girassóis, boiando a margem de tudo...

A casa (literalmente) de pernas para o ar: cama, cadeiras, sapatos, penelas e pratos, nos intervalors de sábado. Cheiro de limpeza afetando a malícia das narinas.

Poeira armazenada nas quinas – esquinas de dentro de casa – sons de crioulous, desenhos saídos da janela de fora, Cerrado nú, chuva fina lambendo a vegetação, alguns arquivos escondidos num armário de estante, no instante que passa. Pés descalços sobre sabão em pó, azulejo escorregadio – escorregando no r’s.

Rima desiquilibrando o ato sobre a linha.

Paulinhas, Luíza, Marinas...

Enquanto a loucura se expande o oriente se abre, como mulheres em frente ao desejo.

Espaçosos pensamentos, afrociberdelia, afoxés embaianados dons de Brown.

Artifícios de palavra,
ironia do destino,
estradas de preceitos largos,
impulso relevante do tempo,
mães de partos sem fim,
enquanto o tambor engole o oco de tudo.

Enquanto o verso se aninha,
por e n c a n t o...
quanto(s) pensamentos aflorados?

eliz pessoa

Um comentário:

pp-paula disse...

amei, amei!!
continue inspirando meus sábados, domingo, segundas...