terça-feira, 11 de março de 2008

foto: internet
Desce ladeira em plena cidade plana,
Arrebenta um atalho, desvia o caminho,
Segue o dia sobre linha tênue do horizonte vasto,
Um irrequieto calça calçadas atropelando um pensamento...
Brilho de esquina escura, fim da tarde clara, noite adentrando o tempo.
Surto de um minuto vivido, horas que se estendem sobre a mesa repleta de folhas.
Secas vidas de oprimidos.
Cólera e vontade suando frio na testa do homem.
Tardiamente, o tempo se expira.
Metade de tudo que passa.
É hora, quanto a hora basta.


eliz pessoa

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