segunda-feira, 4 de junho de 2007

Por um triz, os textos não mais emitem palavras soltas, à deriva de uns pensamentos.

O tempo movimenta-se levando com ele ações passadas num dinamismo dos meses transcorridos. Alguma nuance me rouba o sono.

No pedalar dos dias o frio, arrepia a superfície da face ressecada pelo clima.

Uma dose tímida de pinga aqueceria as cordas “vocadas” na garganta e eu bem queria tanto tudo isso...

A semana nasce pronta, trazendo com ela outros aspectos de realidade.

Corretivamente as horas imperam sobre os homens exigindo novos detalhes, geralmente esquecidos na loucura dos nossos dias.

Os rostos, gestos, diálogos de um corpo são muito mais comunicação que muitas palavras reunidas.

Não mais a verdade, agora é o silêncio o início de uma ação poderosa.

E o processo continua, fazendo arte no caminho, porque o tempo não pára, mesmo com datas pra comemorar.

“O tempo passa tão depressa e a gente ainda passa correndo.” Cajú

eliz

Um comentário:

Marla de Queiroz disse...

Tua carta maturando em meu caderninho enquanto reaprendo a contar coisas manuscritas.

Sempre lembro de ti nas retas daí.

Beijos meus.