segunda-feira, 11 de junho de 2007

Atualmente a palavra em voga por aqui, é elegância. Cabendo somente atitudes compatíveis com a mesma.

De acordo como Aurélio, elegância quer dizer: 1. Destinção de porte, de maneira, garbo. 2. Graça, encontro. 3. Bom gosto. 4. Gentileza. 5. Cortesia. Estes são alguns adjetivos da palavra.

Naturalmente existem diversas formas de ser elegante, como se portar e se vestir. Mas o que de fato impressiona-me é àquela incutida na essência de algumas pessoas. Parecem terem nascidos assim, com vocação pra coisa.

Pra quem não nasceu com essa qualidade nata é difícil portar-se elegantemente, pois exige do indivíduo esforço para não “descer do salto”.

Em algumas personalidades essa qualidade é tão evidente que salta aos olhos de quem as tem. Como exemplo na música brasileira, Paulinho da Viola – dono de uma voz e uma postura inabalável. Assim como o Beatles, George Harrison.

No esporte, especificamente nos campos de futebol, o Zidane é incomparável no quesito - um clássico em campo. Outro grande exemplo é o Chico, figura que mesmo sendo pega em situações desconfortáveis, ainda assim não desce do posto, elegantemente Buarque.

Bem aqui, nesta província brasiliense, citaria Marcelo Bousada (Feijão de Bandido). Pleno em seu jeito, como se pairasse a cima de quaisquer suspeita.

Poderia contar outras figuras no quesito, figuras até femininas, mas hoje em especial, quando imagino as mulheres (ao menos as que passaram pela minha cabeça) o ser elegante, neste caso, estava muito vinculado a padrões estéticos, roupas, acessórios, modos e não necessariamente a essência. Não que eu não enxergue elegância nas fêmeas, longe disso! São tão multifacetadas nelas mesmas, que talvez por isso é que tive dificuldades em expressá-las, por serem muitas em muitas delas.

Ficando claro que elegância não tem nada haver com frescura, regras de etiquetas, padrões sociais, poder aquisitivo elevado ou Glória Kalil, toda essa parafernália vendida por aí em cursos.

Elegância não se aprende, bons modos e maneiras sim.

Claramente encontram-se outros tantos exemplos, por outros muitos olhares que não apenas os meus.

No mundo dos animais sem razão: cavalos, corujas, garças, felinos em geral, são também exemplos de elegância nata, assim como outono em si.

Por essas e outras é que hoje, se eu pudesse escolher uma característica em essências, gostaria de “elegantarme” sem deixar de ser simples, sem frescuras agudas.

eliz

2 comentários:

Marla de Queiroz disse...

Ai...ainda por cima me dando notícias do meu poeta profeta Marcelo Bousada...AMO!

Beijos, Flor.

pp-paula disse...

Ficou show de bola!!!! Vou divulgar para os meus contatos!