quarta-feira, 27 de novembro de 2013



Eu trabalho e sou assalariada, ainda assim, há momentos em que me sinto escravizada com renda. Não vou me ater aos fatos em si, mas saibam que eles existem, e com certeza não sou a única que se sente assim. De qualquer forma, hoje em especial, provei dessa amarga sensação de novo. Muito cacife para pouco índio, para pouco espaço e para mandar em pouca gente. Egos inflados demais, gente que é como um Pinscher mas que ao olhar no espelho enxergam um Doberman. Pouca gente à toa montando em cima de gente que trabalha e pouco resultado. Mas no meio disso tudo, um questionamento: Como deveria ser na época da escravidão, quando homens eram tratados como animais comercializados, sem direito algum, sem salário ou troca que o valha? Homens, mulheres e crianças negras 100% escravizadas, enquanto os índios foram dizimados!

Num leve instante me veio à ideia das cotas e uma só e certeira conclusão: Viva as cotas raciais! Porque raça alguma, em especial no Brasil, foram tão submetidas a torturas e maus tratos como foram os índios e os negros. Ainda é até hoje.

Talvez as cotas não façam uma reparação histórica como alegam alguns, e particularmente, não acho que fará, assim como também acredito que é uma forma colocar diferenças onde deveria haver igualdades. Mas não é!

Não é porque as raízes dessas diferenças são bem mais profundas, estão cravadas no ventre dessa pátria mãe. Mas há que se tentarmos alguma mudança, do que deixarmos como sempre foi no sempre é, para não cairmos no sempre será assim.



elizpessoa 

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