2013 Foi um ano de
grandes mudanças, novas transformações que deixaram a sensação de estar perdido
em meio ao caos das novidades. Por conta desse cenário, os olhos acostumados
com as coisas nos mesmos lugares, desaprendiam a enxergar os detalhes.
Este ano descobri muita
gente, aprendi com o melhor e o pior das pessoas, experimentei um pouco de
injustiça e da sede pra mudar as coisas. Da esperteza presente nas ambições
desenfreadas e no preço que todos pagam por tudo isso.
Conheci a palavra, o
desgaste, a mentira e o silêncio. Calcei incertezas, senti medo, respirei
coragem. Encontrei braços abertos e olhares atentos ao que se passava. Amizades
que não me deixaram cair em desamino, me ensinando muito de solidariedade,
carinho e respeito. Respeito acima de tudo pelo o ser humano, buscando sempre a
melhor luz em meio a maior escuridão.
Este ano experimentei o
amor, o perdão ao outro, mas essencialmente o perdão a si mesmo. Aprendi que a
vida se constrói lentamente com a mesma brevidade que passa. Que o melhor de
mim ainda deve ser descoberto por eu mesma.
Entendi que eu posso
até não compreender a dor dos outros, mas jamais isso me exime de respeitá-los.
Em meio a tudo, a confirmação de que os maiores bens que a vida nos dá, de fato,
vem de graça, e que por essa razão, é preciso devolvê-las com a mesma graça que
recebemos.
Neste ano, procurei os
caminhos da alma, percorrendo estradas gastas. Chorei por motivos distintos,
envelheci com o coração desarmado.
Descobri com algumas
poucas pessoas, com não quero ser e acabei milimetricamente testada. Encontrei
a fé descoberta de falácias. Provei do poder do cuidado, entendi que o afeto
cura. Que, se os sentimentos são bons, a gente espalha.
Este ano nem acabou e
já mudou tudo em volta.
elizpessoa
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