terça-feira, 12 de novembro de 2013

2013

2013 Foi um ano de grandes mudanças, novas transformações que deixaram a sensação de estar perdido em meio ao caos das novidades. Por conta desse cenário, os olhos acostumados com as coisas nos mesmos lugares, desaprendiam a enxergar os detalhes.

Este ano descobri muita gente, aprendi com o melhor e o pior das pessoas, experimentei um pouco de injustiça e da sede pra mudar as coisas. Da esperteza presente nas ambições desenfreadas e no preço que todos pagam por tudo isso.

Conheci a palavra, o desgaste, a mentira e o silêncio. Calcei incertezas, senti medo, respirei coragem. Encontrei braços abertos e olhares atentos ao que se passava. Amizades que não me deixaram cair em desamino, me ensinando muito de solidariedade, carinho e respeito. Respeito acima de tudo pelo o ser humano, buscando sempre a melhor luz em meio a maior escuridão.

Este ano experimentei o amor, o perdão ao outro, mas essencialmente o perdão a si mesmo. Aprendi que a vida se constrói lentamente com a mesma brevidade que passa. Que o melhor de mim ainda deve ser descoberto por eu mesma.

Entendi que eu posso até não compreender a dor dos outros, mas jamais isso me exime de respeitá-los. Em meio a tudo, a confirmação de que os maiores bens que a vida nos dá, de fato, vem de graça, e que por essa razão, é preciso devolvê-las com a mesma graça que recebemos.

Neste ano, procurei os caminhos da alma, percorrendo estradas gastas. Chorei por motivos distintos, envelheci com o coração desarmado.

Descobri com algumas poucas pessoas, com não quero ser e acabei milimetricamente testada. Encontrei a fé descoberta de falácias. Provei do poder do cuidado, entendi que o afeto cura. Que, se os sentimentos são bons, a gente espalha.

Este ano nem acabou e já mudou tudo em volta.



elizpessoa

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