sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Tempos Modernos
(Foto tirado do site do Globo Ciência)
Assim, a cidade gradativamente começa a caminhar por outros atalhos periféricos, dando volta em volta de si mesma, carregando outros pertences das pessoas que vem de todos os lados daqui e do mundo.
Silenciosamente as mudanças acontecem imperceptíveis aos olhos, alheia aos fatos soltos por aí. De um lado o colapso do velho mundo: caos e pequenos grandes conflitos espalhados nos confins da Síria, de Israel e outros orientes. É certo que a Nova História segue sendo escrita para que as futuras gerações venham a estuda-las, por pura obrigação colegial, sem ao menos dar-se conta da necessidade desse conhecimento.
O primeiro mundo quebrou e puxou junto para o buraco tantos dependentes de sua riqueza e prosperidade. A mendicância tão suscetível a todos nós, criou um laço muito estreito e quebrantável. Por outro lado, essa transformação das coisas passageiras nos coloca tão próximos da nossa rasa realidade de inequações temporais.
Aos trinta estamos, em tese, na metade de nossas vidas úteis. E o que são trinta anos para uma vida toda de História? Pra nós é pouquíssimo, mas como sobrevivemos ao tempo da pressa inalcançável, é tempo suficiente para progredirmos.
Esta mesma cidade impressiona-me não por seus aspectos falhos e mais pela minha passagem por seus caminhos sem esquinas.
Esse mundo me assusta profundamente e me encanta por todos os horizontes da sua ventana. Terrores, tremores, amores, atalhos, caos, desconstrução e novos pareceres sobre a descoberta da Flor de Mil Anos e seu renascimento à luz da Ciência.
A velha-nova Monalisa, o passado cutucando o presente e o futuro já pensando como contará tudo isso num piscar de olhos.
E as novas crianças descobrindo os dedos de suas pequenas mãozinhas.
eliz pessoa
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