quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Reto


(Foto: Eliz Pessoa)

Ela vem.
Flutua martelando na cabeça a melodia da canção,
a poesia do homem,
o atalho entre as circunstâncias,
o apelo aos dias que seguem sua sina do viver.

Reto,
o indivíduo tenta não enlouquecer na improbabilidade da rima quando falta labirinto.
Não precisamos de tanta utilidade!
Ninguém cabe tão bem dentro da gente,
a não ser nós mesmos,
mas ainda assim são tantos infiltrados em nossa cabeça.

Na ideia torta que tomamos das coisas, quando se postam sobre a mesa gasta.
E por um período o nexo fazia parte do desabafo,
hoje o desabafo não faz parte da colheita e não há pretensões em se dizer muita coisa.

Todo mundo diz algo o tempo todo!

Escrevendo ele se perde em suas confusões e encontra-se nos muros das paredes pichadas, coloridas de outras verdades.
Essa é a sina de uma canção.
Ele canta.

eliz pessoa

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