terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Infância


É aquela pequena lembrança dos trens que cortavam montanhas das Minas Gerais.
Tempo de liberdade numa tarde chuvosa de Juiz de Fora, preservada nos labirintos da memória molhada.

Banho de chuva, terra encharcada, corrida da criançada.

Ali não havia espaço para sentimentos estreitos, palavras organizadas e janelas fechadas.


Ser pequeno era grande demais para gente.
Quando monte de pedra de brita transformavam-se em morros, montanhas e outras permissões infantis.

Certas canções, outras musicalidades, sentimentos latino americano.
Outras vertentes.

Vida e mais vida desmedida sem pressa pra felicidades, tempo de ser feliz.
Nada a temer...


eliz pessoa

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