terça-feira, 8 de junho de 2010

Em verde e amarelo

Metade do ano dos dias instalados aqui. E sem inspiração corriqueira, procuro um único sequer pretexto para simpatizar-me com uma idéia inovada vinda dos livros que observo com olhos apressados de viver.

São dias tão rápidos transcorridos sobre o relógio pendurado numa parede qualquer da lembrança acolhida de alguém. Nem me resta muitas águas nem apelos do ser na entranha da gente, apenas um absurdo silenciar no clarão das madrugadas vivenciadas pelos boêmios perambulando nas nuas-ruas de outros parágrafos.
É tempo de ser agora, no ato do pulo do gato.

E de fato, o gosto amargo embutido na velocidade das coisas impacienta-me por inteira, rasgando a vontade de calmaria. Em tempos de copa do mundo, a folia de outros carnavais vem atribulando a cabeça de afoitos pela mesma questão. Em verde e amarelo, caibo muito bem sobre duas rodas, como quem se perde do mundo lá fora. E aqui, metade de tudo lida melhor com a licença do dia. Mas por favor, deixa a culpa que amarga a gente em outros instantes e desliga às dezoito e trinta da tarde de junho de um ano par.

eliz pessoa

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