É preciso silêncio e uma calma profunda, inimaginável.
Dentro de cada detalhe de nova estação, não bastam olhos atentos, alegres e despertos.
Bem mais que tudo isso, as cores florindo lá fora são riquezas para um coração ingênuo, inacabado.
E os pés afastados metros, centímetros, quilômetros de distância de um pensamento perdido, não relatam mais memórias fajutas, fugidias escorregadas no tempo.
Nas falas, frestas de línguas alienadas, muito barulho, rumores de vidas alheias, seguem incansáveis como se a lida expirasse em segundos. E o homem em frente a si mesmo torna-se inegável, intrínseco.
Nas falas, frestas de línguas alienadas, muito barulho, rumores de vidas alheias, seguem incansáveis como se a lida expirasse em segundos. E o homem em frente a si mesmo torna-se inegável, intrínseco.
Em meio à tudo, é necessário o barulho e o ato dentro da gente, ainda que não apertado, falho, a sós na quietude da esquina de uma rua qualquer, sobre a lâmpada, e a sombra que alguém projetou e sumiu, deixando clara a grandeza do dia, embora seguinte.
É preciso a distância e o atalho bem próximo, retalhos de outro na rua.
Depois não vale mais nada. Nem à hora, nem a horta, nem a mesa farta do domingo.
eliz pessoa
É preciso a distância e o atalho bem próximo, retalhos de outro na rua.
Depois não vale mais nada. Nem à hora, nem a horta, nem a mesa farta do domingo.
eliz pessoa
Um comentário:
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