(foto site http://www.espacoimaginario.com/)
Depois que São Pedro resolveu lavar a casa onde habitava a minha ignorância e o céu despencou sobre nossas cabeças, o tempo fechou a cara para o dia.
Flagelados, sobreviventes perambulavam na manhã seguinte sobre os atalhos daquele que se acostumou com o medo e o abandono da espécie humana.
Em meio a vícios distintos, a gana da hora se resume em labirintos de uma nova língua desvairada.
Em caminhos de muitos desesperos, tudo pede socorro: o dia, grafites estampados em muros incompletos da cidade, o pouco de tempo resumindo o horário de verão, a permanência das coisas rasas e insistentes, enquanto um belo latino insinua-se no trânsito num passo de malabaris, encantando uma moça vazia e desesperançada, em meio ao paraíso das mangueiras carregadas. Ela ainda se engana com o anúncio milagreiro para reduzir gordura localizada, de 2 a 10 cm... tudo isso num piscar de olhos corridos.
eliz pessoa
Um comentário:
cara, esse ficou bom demais!
nossinhora!!!!!
=)
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