sexta-feira, 28 de março de 2014

Assunto de hoje cedo no ônibus:

                                                 (Foto/Fonte: Correioweb)


Assunto de hoje cedo no ônibus: sabia que fecharam a BR com um caminhão atravessado lá na altura do Colorado? Ninguém sai e nem entra. Por todos os lados da periferia foi isso que ecoou. Os caminhões em protesto fecharam as vias do grande Colorado, Sobradinho I, Sobradinho II e Fercal. O motivo? A proibição de só circularem no horário das 17h às 19h30.

Outro dia, presa no congestionamento nosso de cada dia, observando a quantidade de caminhões que somavam mais peso ao tráfego daquela região, pensei: de fato eles poderiam ter outro acesso que não fosse àqueles das df’s citadas. Mas até onde sei não há essa outra possibilidade, então, de fato estamos: carros, ônibus, motos e caminhões presos aos limites da via que se mostram cada vez mais impotentes aos apelos do caminho. Pra piorar o problema resolveram pintar duas faixas de pedestres no balão do posto Altana. Sabemos que ali é passagem para pedestres, mas ao invés de construírem duas pequenas passarelas, optaram pela solução mais barata, prática e ineficiente no futuro. Diria que é coisa do nosso jeitinho brasileiro para “solucionar os problemas”. Esse modo de resolver a vida é tão evidente e usual que já está na campanha eleitoral veiculada na tv da cidade, como: obras do expansão do metrô para a Asa Norte, o Expresso Norte que deve levar por volta de uns 10 anos para ser concluído, isso se começar logo e sendo otimista. Um exemplo mais abrangente dessas obras vem do metrô de Salvador e nem daria para brincar com as verdades porque no raso elas doem em qualquer cidadão que trabalha duro todo dia, dependendo dos serviços públicos mal prestados e com o mínimo de vergonha na cara. Campanha do atual governo que somente agora está conseguindo entregar as obras do Expresso Brasília Sul.

Sabemos que nosso sisteminha é bem burocrático e esbarra em si mesmo, assim como compreendemos que toda grande obra pública por aqui, leva muito de nossa suada contribuição tributária para além das obras, evacuando cifras por outros ralos.

Deixando claro que a bronca deste não aponta falhas no atual Governo do DF, mas reclama de todos os governadores que Brasília contraiu através do nosso voto numa espécie de epidemia. Até onde me entendo pensando sobre as coisas e refletindo sobre a própria realidade, arrisco dizer que a vida é dura e a todo o tempo e quase sempre pede passagem.



elizpessoa